Atualizações esporádicas de firmware, proteção inadequada de endpoints e bases de dados de ativos imprecisas prejudicam segurança e eficiência empresarial
A HP divulgou os resultados de um novo estudo encomendado, realizado pela Forrester Consulting, cujos resultados evidenciam a necessidade de as empresas adotarem o gerenciamento ininterrupto de endpoints a fim de atender a forças de trabalho cada vez mais distribuídas globalmente. Segundo o estudo, 75% das empresas ouvidas têm um modelo de trabalho híbrido atualmente e afirmam que a mudança para modelos de trabalho remoto e híbrido aumentou os desafios operacionais de TI.
A sondagem realizada pela Forrester Consulting junto a 312 decisores de TI e segurança mostra que as empresas estão tendo dificuldades para conciliar gerenciamento de ativos, experiência de usuário e gestão de risco.
Entre as principais descobertas do estudo de 2023, intitulado “Mastering Endpoint Security In A Hybrid World” (Dominando a segurança de endpoint em um mundo híbrido), estão:
O monitoramento contínuo de endpoints e o gerenciamento de dispositivos em tempo real vão ajudar as empresas a proteger dados sensíveis fora do escritório e a cortar os custos de TI por reduzirem a necessidade de consertos e substituições
– Os maiores desafios que as empresas enfrentam ao gerenciar endpoints remotos são garantir a segurança dos dados (60%); manter atualizados os softwares instalados em dispositivos remotos (55%); e maximizar a precisão das bases de dados de ativos (55%).
– Apenas 42% das empresas realizam atualizações de firmware anuais, 23% atualizam a cada dois anos ou menos e 12% atualizam apenas “quando essencial” – colocando-as em risco de sofrer vulnerabilidades de segurança e problemas de compatibilidade.
– Dois terços (67%) dos entrevistados afirmam que estabelecer uma comunicação segura e contínua com endpoints remotos é uma grande preocupação do departamento de TI de suas empresas.
– A TI está tendo que contar com proteção aquém do ideal, com 50% citando soluções inadequadas de segurança de endpoint como um obstáculo para o enfrentamento dos desafios de segurança e gerenciamento. Ao mesmo tempo, 54% acreditam que a criptografia de disco total proporciona uma proteção substancial para endpoints, embora reconheçam que possa não ser suficiente – por exemplo, se o invasor tiver acesso físico ao dispositivo.
“A flexibilidade de conseguir trabalhar em qualquer lugar e contratar funcionários do mundo inteiro é um dos muitos benefícios de viver em uma economia digital. Contudo, a segurança deve evoluir junto com os espaços de trabalho. Para oferecer experiências seguras, eficientes e fáceis com TI no futuro, as empresas vão precisar de uma infraestrutura de gerenciamento de endpoints que funcione continuamente e que consiga apoiar esse novo jeito de trabalhar”, comentou Ian Pratt, chefe global de Segurança para Sistemas Pessoais da HP.
Ao considerar como esses desafios podem ser superados, 75% dos entrevistados acreditam que um melhor gerenciamento de endpoint teria um impacto positivo nas operações e na eficiência empresariais como um todo. Já 48% citaram a necessidade de melhorar a eficiência do monitoramento e gerenciamento de software no endpoint. Para tanto, os entrevistados querem capacidades de backup e restauração (55%), automação dos processos de recuperação de dispositivos (47%), atualização de Bios (46%) e rastreamento de localização de dispositivos (46%). Para melhorar a segurança e o gerenciamento de endpoints, 82% dos entrevistados também estão considerando investir em soluções que possam geolocalizar, bloquear e apagar PCs remotamente.
“Uma abordagem de gerenciamento ininterrupto da frota é vital para propiciar um ciclo de vida seguro para os dispositivos e otimizar ambientes de trabalho distribuídos. O monitoramento contínuo de endpoints e o gerenciamento de dispositivos em tempo real vão ajudar as empresas a proteger dados sensíveis fora do escritório e a cortar os custos de TI por reduzirem a necessidade de consertos e substituições”, finalizou Pratt.
Fonte: INFORCHANNEL.